sábado, 7 de janeiro de 2017

Prática pedagógica inclusiva

Em uma visita a Casa André Luiz no município de Guarulhos, tive oportunidade de conhecer uma professora de informática que em sua aula com os moradores da casa, buscava fazer adaptações constantes para que todos pudessem ter acesso aos recursos virtuais e participar ativamente dos momentos propostos por ela.
Um de seus alunos me chamou atenção por seu envolvimento com as atividades. Ele tinha uma perda motora significativa e não tinha o movimento de pinça em ambas as mãos. De maneira caseira, a professora adaptou uma esponja em volta da caneta de um tablet para que seu aluno pudesse participar das atividades. 
Esse aluno demostrava orgulhosamente seus conhecimentos e habilidades usando a caneta adaptada.

 #PraCegoVer


Fonte: Visita feita a Casa André Luiz

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

 "Acessibilidade e Inclusão"

Apesar de termos clareza que quando falamos em inclusão ainda falta muito a se fazer, não podemos negar que houveram muitas conquistas. Até 1981, não havia sequer a preocupação com as pessoas com deficiência. Foi a partir desse ano, quando a Organização das Nações Unidas declarou que esse seria o ano internacional da pessoa com deficiência que tais pessoas passaram a ser vistas como portadoras de direito.
#PraCegoVer#a luta continua


 “A pessoa com deficiência na minha história de vida”.


Provocada pela proposta de escrever esse texto, comecei a pensar a cerca de meu primeiro contato pessoal com pessoas com deficiência. Me surpreendi ao perceber que a primeira vez que convivi foi na graduação, período em que tive duas amigas, irmãs gêmeas, ambas cegas. Lembro que me chamava atenção como ela tinha uma memória excepcional, e mesmo que eu falasse apenas uma palavra, elas rapidamente me identificavam.
Depois delas, tive mais alguns contatos, porém não tão próximos e, em 2011, nasceu Maria Eduarda, filha de amigos muito próximos e queridos, que desde a gestação sabíamos que ela tinha a Síndrome de Down. Desde que nasceu, seus pais tiveram uma postura aberta para falar sobre, pesquisar e ouvir sobre as possibilidades e limitações que poderiam ocorrer, o que ajudou os que estavam ao redor a romper com (pre)concepções.
Em 2014, quando ingressei no IFSP como Psicóloga, passei a compor o NAPNE do câmpus e tive contado com aluno surdo. Por conta da demanda de inclusão do aluno, fui conhecer o colégio que ele estudava (colégio especial), que tinha uma expectativa do aluno que ao longo de sua formação no IFSP, ficou aquém dos resultados alcançados pelo aluno. Pois ele terminou seu curso técnico e atualmente cursa Tecnologia em Analise e Desenvolvimento de Sistemas.